Nome da Cena: O ser artista
Artista: Tali Mello
Sinopse: Um artista, sob diferentes nuances da linguagem artística, expõe, faz críticas e provoca reflexão acerca da condição da figura de um artista e da arte através dos próprios pensamentos, podendo vivenciar por meio do cenário e dos elementos cênicos, algumas modalidades da arte, como artes visuais, a poesia, a música (rap) e a dança. O artista não possui nome porque representa todo artista em si, e suas dificuldades enfrentadas diariamente num país onde a cultura e a arte é descredibilizada, marginalizada e carente de recursos. O personagem expõe e fala de forma sarcástica, cáustica e emocionante. O texto receberá incremento de textos autorais desta intérprete, como rima, poesia e desenho.
Classificação: Livre
Gênero: Drama

Nome da Cena:  O caderno rosa de Lori Lamby
Artista: Gabriela Nery
Sinopse: O caderno rosa de Lori Lamby é uma adaptação do livro de Hilda Hilst e tem característica de um monólogo. Narrada na estrutura de um diário, as supostas aventuras sexuais de uma menina, sua relação com  o sexo e, em especial, com o dinheiro. Trata-se apenas de fantasias, histórias que redige no seu caderninho rosa, na tentativa secreta de auxiliar o pai, também escritor que vive sob as exigências editoriais, famintas dos textos fáceis e com apelo erótico evidente. Supostas ou factuais, as ambíguas histórias ganham forma na brutalidade com que tratam os temas sexo contrapostas pela infantilidade de uma linguagem estrategicamente permeada por construções gramaticais típicas de uma criança. O texto, e o espetáculo aqui apresentado, resumem-se àquilo que a autora já descreveu como “uma divertida bandalheira”. Lori Lamby, como o pai e como Hilda Hilst, é também uma escritora, não é uma prostituta, como um leitor desavisado pode se fazer entender na superfície . Lori é o ângulo pelo qual Hilda escolhe fotografar o problema da literatura em sua relação de falsa dicotomia entre corpo e alma para atravessar a verdadeira relação entre o respeito ao nosso corpo/alma e a banalidade mundana, a barbárie, a “bandalheira”. Por deglutir o mundo dessa forma e cuspi-lo sem sistemas, sem pudores e sem nem saber direito do que falava, a puerilidade de Lori Lamby acha a fórmula que estamos, literatos ou não, fadados a repetir: estamos descobrindo esse nosso mundo quando ele está dominado por uma profunda crise moral e só podemos fazer algo contra , a partir da própria falta de moral quando se elege o corpo para chegar à alma, não o contrário.
Classificação: 16 anos
Gênero: Monólogo

Nome da Cena: Perdoa-me por me traíres
Artista: Sharah Bertocco
Sinopse: Com texto extraído da peça de Nelson Rodrigues “Perdoa-me por me traíres”em que, duas jovens caem na armadilha da prostituição de menores e uma delas acaba engravidando. A cena retrata a forma que o aborto acontece, numa atmosfera não muito longe do realismo cruel, machista e injusta. A atriz mescla o texto com partitura corporal e música de Aurora: “Murder song” ( canção do assassino) numa performance virtual ousada e com diferentes referencias cênicas oriundas da dança, do teatro convencional e da arte da performance.
Classificação: 16 anos
Gênero: Performance e Leitura Dramatizada

Nome da Cena: Tristezas de um amor não correspondido
Artista: Haniel Guimarães
Sinopse: Em uma noite em sua casa, Cesar recebe uma
mensagem inesperada de seu atual amor, porém, as notícias não
são boas e Cesar começa a ter uma mistura de sentimentos sobre as mesmas. O texto é baseado no álbum Sinto Muito (2018) da Cantora Pernambucana Duda Beat conhecida como rainha da sofrência pop nacional.
Classificação: Livre
Gênero: Drama

Nome da Cena: Já faz algum tempo
Artista: Alana Fagundes Gouvea
Sinopse: Entre sentimentos de solidão, tristeza e felicidade, a personagem reflete sobre um relacionamento nada convencional. O texto foi baseado e adaptado de trechos do livro ‘’O pequeno príncipe’’ de Antoine de Saint-Exupéry, mesclado com textos adaptados da internet e trechos de autoria própria.
Edição: Marcello Morato 
Classificação: Livre
Gênero: Drama

Nome da Cena: Desabafos de um terapeuta apaixonado pela VIDA!
Artista: Cristiano Oliveira Rodrigues
Sinopse: O terapeuta Arnold se prepara para fazer o seu primeiro vídeo, ao vivo, sobre terapia, “O que é terapia e para que serve?”, mas acaba fazendo uma sessão de terapia para si próprio, ao perceber que ele mesmo vê que a terapia é preciso também pra ele. Como um desabafo emocional ele próprio percebe que  está vivendo em um mundo de incertezas, medo, tristeza, raiva e, claro, de amores não correspondidos, o dele próprio e o do próximo. O texto foi baseado  e adaptado, dentro de textos da internet e textos autorais.
Classificação: Livre
Gênero: Comédia

Nome da Cena: Seu Valdemar Pitanga – Mais um dia no pé do Eito
Artista: Vagner Luís Silva
Sinopse: A interpretação do artista mostra a realidade de um homem simples criado na zona rural e vilarejo, que encontra certas dificuldades de interagir com a realidade urbana devido à sua origem e pela falta de instrução educacional formal, sendo classificado popularmente como peão. Homem humilde do campo, conta causos de sua vida cotidiana, apresentando pronúncia de vocábulos bastante peculiares e que gera simpatia e riso em quem o ouve, fazendo com que seu interlocutor nem sempre entenda totalmente o que está dizendo.
Classificação: Livre
Gênero: Humor

Nome da Cena: Maria Chamuscada e seus causos verídicos…
Artista: Mara Sanchez
Sinopse: Apresentação Humorística Maria Chamuscada (artista) contando ao apresentador Sr. Carlos as suas peripécias (vivências) de forma descontraída e engraçada contando seus casos verídicos.
Classificação: Livre
Gênero: Humor

Nome da Cena: “Tick Tack”
Artista: Lucas Massimo
Sinopse: Desde os primórdios o homem controlou o tempo. Logo, nos tornamos protagonistas da nossa própria história. Mas, será que realmente temos a dominação de algo abstrato que demarcamos por meio de um simples objeto como relógio ou será que sabemos inconscientemente para que sejamos escravos de nossa própria vida?
Classificação: Livre
Gênero: Drama

Nome da Cena: O Auto da Barca do Inferno
Artista: Tali Mello
Sinopse: A artista fará a leitura de uma parte deste texto de Gil Vicente que é uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa do século XVI.
Suas críticas não poupam ninguém e cada personagem traz em si os símbolos de seus pecados e deles não podem se desfazer.
Não há defesa contra as acusações do Diabo ou do Anjo e ninguém é salvo ou condenado em função de sua classe social, o que conta é o seu comportamento com relação ao próximo, é sua verdade moral ou ética, sua consciência acerca dos atos que cometeu.
Escrita há tantos anos, é um clássico do Humanismo Ibérico e uma sátira social que se mostra atemporal.
Classificação: Livre
Gênero: Leitura Dramatizada